...MÚSICA...
Já reparou como a música pode marcar datas importantes na nossa vida?
Pois é... Há a música da formatura, do casamento, do casal de namorados, aquela que os filhos mais gostam, as que dançamos nas comemorações na escola. Ih, existem várias!!!!
Portanto, como a música marca várias ocasiões, nada mais justo do que ter um dia só para ela... E também para os músicos, é claro!
Assim, o dia 22 de novembro é comemorado o dia do músico e da música.
A profissão
Ser músico é uma profissão de nível universitário e quem a escolhe precisa ter algumas características básicas, como por exemplo, ser criativo e saber compor, interpretar e executar melodias.
Existe o músico popular, que pode atuar como instrumentista e arranjador, e o músico erudito, que tem como opções as áreas instrumental, de composição e de regência.
Entrar neste mercado de trabalho exige muito do interessado e isso torna-se um desafio para quem realmente gosta da música.
Para compensar, existem muitas áreas de atuação, veja só: além de poder ser um profissional liberal e autônomo, o músico poderá trabalhar em rádios, televisão, teatro, cinema e agências de publicidade. Se optar por uma carreira erudita, terá opções de reger orquestras e corais na composição instrumental ou vocal. Também poderá lecionar em escolas de música ou instituições de ensino superior.
As áreas que mais têm crescido nos últimos tempos são: produção de jingles, trilha sonora e linguagem musical computadorizada.
Para exercer a profissão de músico é necessário obter o registro junto à Ordem dos Músicos do Brasil, entidade que regulariza e fiscaliza a profissão de músico em todo o País. A profissão foi regulamentada pelo decreto 3857, de 22/12/1966.
Conheça alguns estilos:
Sertaneja - O primeiro registro da música sertaneja no Brasil surge na década de 10, com Cornélio Pires que tinha o hábito de trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras, entre esses costumes sua música bem caracterizada. O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi datado de 1924, com a "Turma Caipira de Cornélio Pires", formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha outros importantes para a época. Daí para frente vieram as duplas que também ficaram conhecidas e a mais popular da época foi Alvarenga e Ranchinho. Hoje várias duplas fazem sucesso e atingem um público variado, como por exemplo, Chitãozinho e Xoróro, Zezé de Camargo e Luciano, o cantor Daniel, Leonardo, etc.
Samba - A partir da década de 30 um ritmo alegre, cativante surge na vida do brasileiro e ninguém imaginaria que ia fazer tanto sucesso. Esse ritmo é o samba, que chegou ao Brasil trazido pelos escravos é a "cara" do Brasil. O termo "samba" provavelmente tem origem no nome "semba", que significa "umbigada", devido ao modo como é dançado. Como exemplos de sambistas antigos, mas muito conhecidos temos: Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus. Da geração mais recente: Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho.
Forró – este estilo de música tem também origem africana, mas também tem traços de danças européias. A origem do nome é controversa, mas a versão mais popular para explicar seu nome é que vem de "For All", que significa “para todos” em inglês. Este termo estaria escrito nas nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco, no início do século, quando eles vieram para cá construir ferrovias. Como você pode perceber, tudo começou no nordeste e foi Luiz Gonzaga o precursor desse ritmo no sul e sudeste.
Bossa nova - No final da década de 50 um novo ritmo marca a juventude da época: a bossa nova... "Bossa", na gíria carioca da época significava "jeito", "modo" de fazer algo de forma diferente e original e a "bossa nova" é a expressão que surgiu em oposição a tudo o que um grupo de jovens achava superado, velho, arcaico, antigo. Para esse grupo a música no Brasil estava assim, com melodias tristes e com ritmo repetitivo, portanto precisava re renovação. A música que marcou essa mudança foi "Chega de Saudade", de João Gilberto. Com ele vieram outros: Nara Leão, Carlinhos Lyra, Tom Jobim, reconhecidos até hoje por seu talento.
MPB - A Música Popular Brasileira tem uma história rica, que começa nos anos 70 em que o país estava sob o julgo da ditadura militar e tentava refletir os sonhos de uma geração que precisava de mudanças e acreditava na liberdade. No cenário musical da época circulavam inicialmente cantores conhecidos até hoje: João Bosco, Aldir Blanc, Fagner e Belchio. A MPB venceu os tempos difíceis e evoluiu, ganhado reconhecimento internacional. Vários desses músicos ainda estão presentes, nem que seja somente em nossas lembranças: Gonzaguinha, Ivan Lins, Benito de Paula, Simone, Rita Lee, Raul Seixas, Novos Baianos, Tim Maia, Paulo Diniz, Antonio Carlos e Jocafi, João Bosco, Aldir Blanc, Elis Regina, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, etc.
Reggae – O reggae teve origem a Jamaica, nos anos 60 e representa uma mistura de vários estilos e gêneros musicais desde a música folclórica da Jamaica até ritmos africanos. No Brasil o reggae entrou com força principalmente na década de 70, período em que músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 80, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso. Na década de 90, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.
Axé - O termo "axé" é uma saudação religiosa usada na umbanda e candomblé, mas depois que o ritmo chegou ao sudeste do país ficou conhecido como "axé music" e encanta milhões de pessoas, no Brasil e no exterior. A década de 90 foi dominada pela Axé Music, e vários muísicos e bandas se destacaram: Daniela Mercury, Banda Eva, Chiclete com Banana, Araketu, Cheiro de Amor e É o Tchan. Juntos venderam 3,4 milhões de discos.
Hip Hop - Movimento cultural iniciado no final da década de 70 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas nos grandes centros urbanos. Representa uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. No Brasil o hip hop começa com força em São Paulo, a partir de encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, MV Bill, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Curiosidade
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